Súbito, tudo mudou.
Sou aquela que não entende.
E de repente, perdi a clareza de todo o sentimento consubstanciado ao significado das coisas.
E de repente, tudo que eu penso, esqueci.
E de repente, a ruptura do sentido das coisas e dos sentimentos, foi o que me restou. Não sou e não posso mais, não consigo e não sei o quando e nem o porquê de coisa alguma.
Súbito, tudo mudou.
Sou aquela da expansão e do mergulho, vertida no exagero e nos arredores, sou do silêncio vivo do mar.
Não sou mais quem eu acredito. Sou o ímpeto.
O meu eu para quem o sentido lógico, das coisas e de todo o sentimento, é a própria incapacidade de viver.
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